21:04 pm
Graças à todas a entidades
cósmicas e filantrópicas do mundo terminara de preparar as fotos que havia tirado para a revista e deixei meu
trabalho nas mãos de Ed. Talvez eu estivesse mais relaxada e isso deve ter me ajudado muito na conclusão
do trabalho. Logo avisei a Ed que receberia a visita de Daniel no quarto e pedi
para que ele e Mia passassem a noite em outro quarto. Ele logo concordou porque
viu meu estado emocional durante o dia inteiro e não quis contestar comigo. Saí
às pressas do escritoriozinho do hotel e fui direto ao elevador que me levou
até ao 12° andar, onde ficavam nossos quartos. Tive que ligar de volta para o Daniel para falar o andar e o número do quarto que eu estava.
E lá estava eu no quarto
do hotel, correndo para o banheiro para tomar uma delícia de banho quente.
Depois do banho abri minhas malas procurando uma roupa decente para passar a
noite – não vou de lingerie sexy de novo!
Vesti uma calcinha branca de algodão e uma roupa de dormir – Uma camisetinha
básica, um blusão preto do Mickey Mouse por cima e só. Era apenas uma
visitinha, e não um jantar super romântico e requintado. Não rolaria nada
demais, até porque eu estava naqueles
dias. Apenas a sua companhia me faria bem a noite inteira e pela manhã
também, por que não?
Deitei-me na cama e fui
assistindo um programa qualquer na TV enquanto ele não chegava. Finalmente um
momento de sossego naquelas exatas duas semanas de muito trabalho e carência
afetiva.
O interfone do quarto
tocou e logo fui atendê-lo. Era a recepcionista do hotel avisando que Daniel
havia chegado. Permiti que ele subisse até o 12° andar. Assim que desliguei o
interfone procurei o espelho mais próximo e passei a mão em meus cabelos,
arrumando os fios que insistiam em se manterem fora do lugar. Apliquei um gloss
transparente em meus lábios e borrifei meu perfume atrás das orelhas e nos
pulsos.
Enquanto eu fazia caras e
bocas na frente do espelho, logo ouço alguém batendo na porta. Era ele. Dei
mais uma olhada no espelho e fui direto à porta para atendê-lo. Nem me
preocupei em vestir alguma calça. Apenas abri a porta e pude vê-lo com um
sorriso formando-se em seus lábios e seus olhos desviando a atenção em direção
as minhas pernas nuas.
- Boa noite Daniel...
Quanto tempo, não é? – Comecei tímida.
- Boa noite Lilly...
Pois é, faz um tempinho, não é? Aliás, o Mickey é legal – Comentou com um
risinho discreto referindo-se à estampa da minha blusa.
- O-obrigada... Você
sempre me deixa assim, sem jeito – Agradeci com as maçãs do rosto esquentando e
rindo como uma bobinha – Entre, por favor...
Assim que ele entrou e
tirou os sapatos sinto um dos seus braços rodearem minha cintura me puxando
para um beijo. Um beijo urgente, mas sem deixar de ser carinhoso e carregado de
saudade. Ah seus lábios... Sugava seus lábios carnudos com ternura e ele
retribuía da mesma forma, apertando meu corpo contra o seu com a fúria de seus
braços impetuosos. Era um cara muito carinhoso, mas tinha hora que... Não sei
te explicar...
- Estava com saudade – Daniel falou encerrando aquele beijo – Aliás, isso é pra você – Emendou
entregando-me uma caixa retangular dourada com unz dizeres grafados em preto. Era
uma caixa de bombons bonitos e delicados. Um sorriso formou-se em meus lábios –
Com licor de cereja – Falou em seguida com um sorriso mais largo que o meu.
-Oh Daniel... Obrigada
cara! Como sabe que eu adoro bombons de licor? Ainda mais de cereja?
- Acho que cerejas
combinam com você – Mas que cafona! Adorável!
- Que doce – Murmurei,
abraçando-o com força e distribuindo beijinhos estalados por todo o seu rosto –
Vem... Podemos comer esses chocolates juntos – Sugeri pegando sua mão e
guiando-o até a cama.
- Bem, existem várias
formas de comermos chocolates juntos... Se for da forma que estou pensando... –
Retrucou ele num tom extremamente malicioso.
- De uma forma bem
inocente, ok? – Se bem que a ideia dele não era nada má.
Rimos juntos e sentamos na
cama aos beijos. Tinha um filme bem meloso passando na TV e resolvemos assistir
para passar o tempo – apesar dele mesmo ter dito que estava assistindo aquele
filme pela terceira vez na vida e ter me contado o final.
- Lilly... Fiquei
preocupado com você hoje...
- Sério? Por que?
- Você estava muito seca
quando nos falamos por telefone. Achei que estava brava comigo, sei lá...
- Nunca... É que eu estava
extremamente estupefata hoje. Ai, muita coisa pra fazer, muito trabalho, e
muito stress, como consequência... Me desculpa se fui grossa com você... –
Esclareci vendo aquela carinha de homem protetor tão próximo de mim.
- Sente-se melhor baby? – Ele perguntou, demonstrando preocupação.
- Sim. Ainda estou de TPM,
mas vai passar – Falei, abrindo a caixa e tirando um bombom de lá.
- Ah, vou me esforçar
então pra te fazer se sentir melhor – Disse olhando-me tímido.
- Não precisa de esforço.
Sua presença aqui já me faz tão bem... – Eu disse sincera, mordendo um pedaço
do chocolate e posicionando-o em sua boca, derramando o licor de cereja contido
nele – Ops... – Murmurei, quando vi o líquido escorrendo "sem querer" pelo seu queixo.
- Limpa com a boca... –
Ele pediu, quase num sussurro.
O tom foi tão pedinte que
não demorei para atendê-lo; simplesmente meus lábios devoraram seu queixo,
passando a língua marota no licor em sua pele e dando uma mordida carinhosa em seguida. Por uns
segundos nos fitamos e nos beijamos com volúpia.
E aí as coisas começaram a
esquentar. Nossos beijos tornaram-se mais urgentes, mais quentes, mais úmidos.
Seus lábios em meu pescoço e minhas mãos querendo levantar a blusa dele. Um
aperto em minha coxa direita. Uma mordida em sua orelha. Uma lambida no seu pescoço. Um gemido meu. Um suspiro dele. Ambas nossas mãos agitadas. Minha mão em
seu abdômen. Sua mão descendo pela minha virilha... Opa!
- Daniel... Não...
Ele parou e me olhou nos
olhos. Um olhar interrogativo.
- E por que não?
Antes que eu estragasse
aquela noite dizendo: “Porque estou naqueles
dias!” , inventei uma boa desculpa. Ele não merecia - aliás, nenhum homem no mundo merece saber
disso.
- Não estou num período
muito bom para sexo...
-Não entendi...
Se o Daniel fosse mulher
com certeza me entenderia. Mas ele não entendeu. Então...
- Estou naqueles dias – Dane-se. Não ia rolar
sexo mesmo.
Ele me encarou com uma
feição infantil no rosto e riu, dizendo.
- Ah tá... Bom, eu compreendo.
Suspirei
e beijei sua boca novamente com carinho para consolá-lo por aquela noite sem
sexo depois de duas semanas.
De repente Daniel
interrompe o beijo e me pergunta.
- Mas posso te pedir uma
coisa?
- Claro!
Vi seu rosto corar
levemente. Com certeza ele me pediria algo bem peculiar.
- Pode... Me dar um consolo?
(abro aqui um parêntese
sobre essa frase tão linda do meu
querido. Naquele momento minha mente inocente havia entendido um outro tipo de consolo, aquele que você enche a pessoa
de mimos quando se decepciona com algo, deita a cabeça dela em seu colo e
começa a fazer um carinho gostoso em seus cabelos...)
- Consolo? Meu beijo não
serviu? – Brinquei, não reparando no duplo
sentido da palavra.
- Você não entendeu – Seu
rosto corou mais ainda. Senti uma vontade gigante de mordê-lo. Tão homem, mas
tão tímido! – É um outro tipo de consolo
– Logo o sinto pegar minha mão e guiá-la até o seu baixo ventre. E pelo que
pude notar, ele realmente precisava de atenção.
- Hum... Sexo oral? –
Minha voz adotou um tom baixo, dando um leve aperto em seu membro coberto pela
calça. Ele soltou um suspiro pesado.
- Você me deixou assim –
Alegou mordendo o lábio inferior quando dei mais um apertão, agora com mais
força – Eu quero a sua boca... Bem aqui... – Pediu, apontando para o tal volume
suspeito.
Já que eu não tinha
condições em dar o que ele queria,
então meus lábios fariam isso por mim. De um jeito bem lento, cruel e molhado.
- Ah, você quer? –
Perguntei manhosa, posicionando-me de modo que meu rosto ficasse de frente para
o alvo, quase que de quatro, com o traseiro bem empinado, enquanto abria o
zíper de sua calça.
- Muito – Respondeu já
enterrando uma mão em meus cabelos, esperando que eu o atacasse.
Assim que abri o zíper e
abaixei um pouco sua roupa íntima, peguei seu membro com carinho e comecei a
fazer pequenos movimentos de vaivém instigando-o, fazendo-o soltar um leve gemido. Sua voz grossa entonando gemidos prazerosos era delicioso.
Meus dedos deslizavam com
maestria por toda a extensão de seu pênis enquanto meus lábios passaram a
provocar a região da sua virilha. Quando vi que Daniel já arfava excitado
demais, parei com os movimentos e sussurrei em seu ouvido.
- Pede, vai...
E ele respondeu, com um
murmúrio prazeroso.
- Me chupa...
Resolvi torturá-lo.
- Como você quer que eu te
chupe...?
- Ah... Chupa devagar e
com força, coloca ele inteiro dentro dessa sua boca deliciosa... – Disse, soltando mais um gemido sôfrego quando sentiu meu polegar esfregando
sua glande lentamente.
Dei uma risadinha com
aquelas palavras tão pervertidas e finalmente abaixei meu rosto muito de
repente, iniciando aquele ato. Meus lábios começaram sugando a ponta de seu
membro levemente para depois colocar mais intensidade naquela
carícia tão erótica, dessa vez sugando com mais avidez. Ele gemia tomado pelo
delicioso delírio de ser loucamente chupado, fazendo-me quase gemer também
mesmo com a boca ocupada demais.
O ruim de estar naqueles dias em momentos assim é que
não dava para fazer muitas coisas deleitáveis. Não podia me tocar, não podia
deixar ser tocada. Receber sexo oral então? Argh, nem em pensamento – muito
nojento, eu sei. Daniel foi quem mais se divertiu, enquanto eu fiquei na
vontade. Em partes, quer dizer. Nada mais adorável
do que vê-lo gemer com o rosto corado, a testa suada e as mãos trêmulas em meus
cabelos... Só de saber que eu causava esse êxtase todo nele elevava meu ego em
índices impressionantes.
De repente meus lábios
foram deslizando pelo seu pênis até a base, tomando-o por completo. Daniel urrou
de prazer, fechando suas mãos com mais força em meus cabelos, incentivando-me a
sugar-lhe com mais força. Pediu num fio de voz.
- Mais forte...
E eu não me fiz de rogada,
claro. Passei a sugá-lo com mais força, apertando seus testículos com uma das
minhas mãos. Mais, mais... Era isso que ele queria. Abandonei por um momento
seu membro retirando-o por completo da minha boca e comecei a dar atenção aos
testículos, chupando-os com certa selvageria. Mais um urro vindo dele.
- Pervertida... Gosta dele
não é...?
- Muito! É tão
delicioso... – Respondi obscena, dando um beijinho na ponta de seu pênis e
voltando a sugá-lo e lambê-lo com a mesma safadeza de antes, ou até pior.
- Ahh Lilly! Não pare
agora... !
Bingo! Presumi que ele
estava quase lá. E não parei, continuei chupando-o com força e agilidade, com
ele empurrando minha cabeça num pedido mudo para que eu continuasse com aquela
felação tão selvagem. Até que ele não resistiu.
- AHH...!
Ele soltou um gemido alto
e prolongado e derramou seu êxtase em minha boca. Continuei lá sorvendo todo
aquele líquido quente e deliciosamente amargo até que não sobrasse quase
nenhuma gota.
Dei uma última lambida em
seu membro e em seguida subi em direção ao seu rosto coradíssimo, tomando seus
lábios num beijo romântico. Ele retribuiu da mesma forma, acariciando meus
cabelos.
Sorrimos um ao outro e
esfregamos as pontas de ambos nossos narizes uma na outra.
- Está sujo aqui – Falou,
passando o polegar no canto da minha boca, limpando um resquício de sêmen que
havia ali.
Agradeci, dando um selinho
nos lábios e voltando minha atenção ao seu baixo ventre, dessa vez para
“arrumar” a bagunça que eu tinha feito. Peguei um lenço que estava no criado
mudo e passei em seu membro que ainda estava molhado de sêmen e saliva. E
depois o encobri de volta com sua boxer e fechei o zíper da sua calça.
Depois de arrumar a
bagunça, só me restava deitar a cabeça em seu peito e ouvir sua respiração,
como música para meus ouvidos.
Ainda peguei um chocolate
e comi com gosto.
*se prepara para as pedradas*