Minhas unhas estão vermelhas. Cherries In The Snow. Parece nome de banda, mas é meu esmalte da Revlon (sô chiq). Talvez eu colocaria o nome da minha (futura) banda de Cherries In The Snow. The Lizard Queens (idéia de uma amiga belíssima do Twitter), anyway... Um nome feminino e bem cheio de atitude. Não sou criativa com essas coisas. Então desconsiderem tudo isso aí.
Consegui passar nas entrevistas lá do trampo lá em Pinheiros. Shopping Eldorado. (que no endereço está na Rebouças, mas pelo o que eu vi está na Eusébio Matoso... Credo, essas ruas de São Paulo...) Começo por lá na segunda feira. Na loja de maquiagens. Do tamanho de um ovo o estabelecimento, mas muuuuito amor! Sei lá, a loja é bem linda. Se puderem, conheçam a Eudora. E se você frequenta o Eldorado, NÃO VÁ ME VISITAR.
Pra você chegar por lá, tem que passar pela Paulista. Já falei que adoro aquele lugar? Só o lugar. Os frequentadores são os hipsters metidões da Bela Vista, que frequentam Starbucks e só fumam cigarrinho Black Menthol. Agora que o Natal está chegando, aquilo vai furvilhar de gente de narizinho empinado. Eu nem ligo. Estarei mais distraída com os pisca-piscas e enfeites coloridos. Aquele Bradesco grandão depois do MASP está ficando magnânimo.
Depois da entrevista marota lá, passei na Saraiva. Em cada shopping que eu vou, eu entro em alguma livraria. Principalmente na Saraiva. Mega Store ainda, que tesão. Vi uma foto tão mais que demais do Pink Floyd que quis roubar de lá e pedir pra moldurar. Até que surpreendi. Na maioria das vezes vejo mais fotos do Elvis e da Audrey Hepburn, mas dos Fróide... Procurei alguma do Led Zeppelin. CADÊ?!
Vi um CD da Lady Gaga. Um tal de "Born This Way Remixes". E confesso que fiquei intrigada com o nome de uma música: "BLACK JESUS † AMEM FASHION"... Cheguei a conclusão de que não se fazem mais títulos de música como antigamente! (Otis Redding e seu "Sittin' On The Dock Of The Bay)
Acordei com "Stay" na cabeça (por isso ela estava doendo?!) e imaginei Rick Wright acordando com os olhos sonolentos e surpreso por me ver ao seu lado.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Celulites ambulantes e minha blusa florida.
Calor, que delícia! Adoro quando chega o verão, porque as noites ficam calorosas e dá pra sentar na calçada e fumar um cigarro pra pensar na vida. Mas é engraçado, porque o Brasil é um país tropical e NINGUÉM gosta de calor. Já falei a solução pra esse povo aqui. Deixa quieto.
Fui hoje pra Galeria do Rock com uns amigos e o meu irmão. Um lugar supimpa! Fazia algum tempo que não ia pra lá (desde o dia mundial do rock!), meu amigo foi comprar um par de coturnos militares e uma bermuda. Pagou uns tantos mangos, nem vi quanto. Porque eu estava numa outra vitrine esperando-os, vendo meu Led Zeppelin IV (SIM, PORQUE ELE SERÁ MEU!) por 25 mangos. Os olhos brilharam, e desviaram-se pros outros álbuns Zeppelianos que estavam por lá. Tinha uns Floydianos também. Dark Side Of The Moon por 35 mangos? Hum.
Me senti uma hippie esqusita naquele lugar. Normalmente quando vou pra lá, gosto de usar minhas camisetas de bandas. Troquei minha camisetinha preferida do Ramones por uma leve blusinha florida. Uma batinha florida, pra ser mais exata. Gosto dela. Me sinto romântica, risos.
Ok, vimos o Rafael Cortez do CQC lá no vale do Anhangabaú. Mas isso não importa.
Ah sim, as cervejas! Tomamos duas garrafas na padaria perto de casa. Meu irmão encontrou a bisca... Quer dizer, a mina que ele estava pegando. Uma tal de Janaína. Cara de biscate, sem mais. E uma bunda tão imensa que imaginei COMO meu irmão aguentaria aquela coisa toda. Só sei que imaginei as centenas de celulites que ela devia ter. Afinal toda mulher tem celulite. EU TENHO CELULITE. EU TENHO ESTRIAS. Você também tem. E tenho certeza que devem ser muito piores que as minhas.
Enfim, está calor e preciso tomar MAIS UM banho. E a preguiça?
Fui hoje pra Galeria do Rock com uns amigos e o meu irmão. Um lugar supimpa! Fazia algum tempo que não ia pra lá (desde o dia mundial do rock!), meu amigo foi comprar um par de coturnos militares e uma bermuda. Pagou uns tantos mangos, nem vi quanto. Porque eu estava numa outra vitrine esperando-os, vendo meu Led Zeppelin IV (SIM, PORQUE ELE SERÁ MEU!) por 25 mangos. Os olhos brilharam, e desviaram-se pros outros álbuns Zeppelianos que estavam por lá. Tinha uns Floydianos também. Dark Side Of The Moon por 35 mangos? Hum.
Me senti uma hippie esqusita naquele lugar. Normalmente quando vou pra lá, gosto de usar minhas camisetas de bandas. Troquei minha camisetinha preferida do Ramones por uma leve blusinha florida. Uma batinha florida, pra ser mais exata. Gosto dela. Me sinto romântica, risos.
Ok, vimos o Rafael Cortez do CQC lá no vale do Anhangabaú. Mas isso não importa.
Ah sim, as cervejas! Tomamos duas garrafas na padaria perto de casa. Meu irmão encontrou a bisca... Quer dizer, a mina que ele estava pegando. Uma tal de Janaína. Cara de biscate, sem mais. E uma bunda tão imensa que imaginei COMO meu irmão aguentaria aquela coisa toda. Só sei que imaginei as centenas de celulites que ela devia ter. Afinal toda mulher tem celulite. EU TENHO CELULITE. EU TENHO ESTRIAS. Você também tem. E tenho certeza que devem ser muito piores que as minhas.
Enfim, está calor e preciso tomar MAIS UM banho. E a preguiça?
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Why don't you get a job?!
Começo esse post com um sonho engraçado que eu tive esta noite:
"Eu estava... Ah sei lá onde eu estava! Só sei que vi uma cena linda: Rick Wright tocando uma musiquinha engraçada nos teclados, Roger Waters dançando e fazendo coreografia, Nick Mason olhando pra algum ponto aleatório (provavelmente não querendo ver aquela cena cômica) e David Gilmour olhando pra mim. Agora o PORQUÊ ele estava olhando pra mim, eu realmente não sei."
Eu acordei. Refleti. Acordei com uma música da Rihanna na cabeça (???) e comecei a rir.
Hoje fui pra uma entrevista de emprego. Definitivamente, odeio entrevistas de emprego. Odeio por basicamente duas razões: 1° - Eu SEMPRE sou reprovada; 2° - Eu sou obrigada a mentir (Ah, sou SUPER DINÂMICA, TENHO VONTADE DE APRENDER E SOU MUITO CONFIANTE!). Acho que tem algo como "olá, eu sou uma perdedora e feia, não me aceite!" em neon rosa bem na minha testa.
A mocinha do RH que me entrevistou era miúda e magrinha, coitada. Mas era bem bonitinha. Bem simpática. É uma vaga para trabalhar como vendedora numa loja de cosméticos (OLHEM ONDE EU FUI ME METER!) no Shopping Eldorado, lá em Pinheiros. Pinheiros, sabe? Elite, gente rica e capitalista, prédios enormes de vidro, Rede Globo, sacam? Me pergunto realmente se vou me dar bem. Primeiro, porque sou feia. E como vocês veem naquelas lojas tipo Contém 1g ou aquela do batom da Lady Gaga, a tal de M.A.C, as vendedoras são lindas! Bem maquiadas e mais ou menos simpáticas. Segundo, sou o ser mais retraído desse mundinho. Faz sentido esse trampo apara um ser cheio de probleminhas como eu? VIVENDO PERIGOSAMENTE.
Só sei que milagrosamente passei pra segunda fase dessa maldita entrevista. A mocinha pequenininha disse que entraria em contato na segunda. Aguardo o retorno. :)
Enquanto eu voltava pra casa de saltos altos e meus pés queimando (odeio odeio odeio), eu lia um livro de crônicas. Porque acabei esquecendo os fones de ouvido pra ir ouvindo uma musiquinha. Não vivo sem música. Me senti num universo paralelo e tortuosamente silencioso num ônibus enquanto eu voltava pra casa. Olhei a árvore de Natal lá do Ibirapuera quase terminada cantarolando "Going to California" entre balbucios. Ela está... Aff, ela já esteve mais bonita!
Agora estou aqui, com a dobra do meu braço doendo misteriosamente quando dobro-o, com preguiça de tirar a maquiagem e tentada a terminar minha noite com miojo de carne. Sem muito caldo. Coisa boa da vida.
"Eu estava... Ah sei lá onde eu estava! Só sei que vi uma cena linda: Rick Wright tocando uma musiquinha engraçada nos teclados, Roger Waters dançando e fazendo coreografia, Nick Mason olhando pra algum ponto aleatório (provavelmente não querendo ver aquela cena cômica) e David Gilmour olhando pra mim. Agora o PORQUÊ ele estava olhando pra mim, eu realmente não sei."
Eu acordei. Refleti. Acordei com uma música da Rihanna na cabeça (???) e comecei a rir.
Hoje fui pra uma entrevista de emprego. Definitivamente, odeio entrevistas de emprego. Odeio por basicamente duas razões: 1° - Eu SEMPRE sou reprovada; 2° - Eu sou obrigada a mentir (Ah, sou SUPER DINÂMICA, TENHO VONTADE DE APRENDER E SOU MUITO CONFIANTE!). Acho que tem algo como "olá, eu sou uma perdedora e feia, não me aceite!" em neon rosa bem na minha testa.
A mocinha do RH que me entrevistou era miúda e magrinha, coitada. Mas era bem bonitinha. Bem simpática. É uma vaga para trabalhar como vendedora numa loja de cosméticos (OLHEM ONDE EU FUI ME METER!) no Shopping Eldorado, lá em Pinheiros. Pinheiros, sabe? Elite, gente rica e capitalista, prédios enormes de vidro, Rede Globo, sacam? Me pergunto realmente se vou me dar bem. Primeiro, porque sou feia. E como vocês veem naquelas lojas tipo Contém 1g ou aquela do batom da Lady Gaga, a tal de M.A.C, as vendedoras são lindas! Bem maquiadas e mais ou menos simpáticas. Segundo, sou o ser mais retraído desse mundinho. Faz sentido esse trampo apara um ser cheio de probleminhas como eu? VIVENDO PERIGOSAMENTE.
Só sei que milagrosamente passei pra segunda fase dessa maldita entrevista. A mocinha pequenininha disse que entraria em contato na segunda. Aguardo o retorno. :)
Enquanto eu voltava pra casa de saltos altos e meus pés queimando (odeio odeio odeio), eu lia um livro de crônicas. Porque acabei esquecendo os fones de ouvido pra ir ouvindo uma musiquinha. Não vivo sem música. Me senti num universo paralelo e tortuosamente silencioso num ônibus enquanto eu voltava pra casa. Olhei a árvore de Natal lá do Ibirapuera quase terminada cantarolando "Going to California" entre balbucios. Ela está... Aff, ela já esteve mais bonita!
Agora estou aqui, com a dobra do meu braço doendo misteriosamente quando dobro-o, com preguiça de tirar a maquiagem e tentada a terminar minha noite com miojo de carne. Sem muito caldo. Coisa boa da vida.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Problems.
Sim, eu estou sentada aqui postando algo inútil. Não, eu não estou bem. Aliás, eu nunca estou bem.
Quando você convive anos da sua vida com um espelho lhe mostrando que você não é nada daquilo que a sociedade quer, a vida passa a ser mais difícil. Pra você conseguir ter tudo na vida, ter sucesso e tudo o mais, você é quase obrigada a ser aquilo que não é. Meu caso por exemplo. Um belo dia mamãe me perguntou por que não faço amizades com os vizinhos. Tem uma vizinha minha (biscatezinha, vai pra baile funk, usa roupinha curta e tudo o mais) que está trabalhando nos Correios (me pergunto como ela conseguiu... Ela mal concluiu o Ensino Médio!). Papai reclama comigo por não ter feito amizade com ela antes, senão ela teria me indicado pra trabalhar por lá. MAS QUE CARALHO. Eu não tenho personalidade pra conviver com uma garota que com certeza vai querer que eu acompanhe-a nos bailes funk do bairro e que vai me empurrar homens igualmente funkeiros e fedidos. Eu odeio essa mania que meus lindos pais tem de querer que eu me afaste das minhas amizades originais pra se escambar pro lado de "amizades fakes", que não vão ter efeito algum na minha vida. Forçar amizades é uma merda.
Mamãe queria que eu fosse diferente. Que eu fosse bonita. Que eu tivesse um namorado e vivesse feliz pra sempre. Não mamãe, isso é quase impossível.
"Quero que você use uma roupa bem bonita no domingo, porque vamos à igreja..."
"Ah tá bom mãe. Tá bom... Tsc..."
Como se a igreja desse um UP instantâneo na minha vida e tudo ficasse bem depois. Ela disse que se eu fizesse amizade com o povinho da igreja eu seria uma pessoa melhor. Eu fiquei quieta. Gastar saliva com uma bobagem dessa não ia valer a pena. Mas depois eu ri no dia seguinte contando isso pra minha amiga Ju.
Ah sim. Tem uma música que eu gostaria de compartilhar com vocês.
http://www.youtube.com/watch?v=aRllOg1cCWQ
(Deftones - Minerva)
Sei lá. Pensei nessa música o dia inteiro ontem.
Quando você convive anos da sua vida com um espelho lhe mostrando que você não é nada daquilo que a sociedade quer, a vida passa a ser mais difícil. Pra você conseguir ter tudo na vida, ter sucesso e tudo o mais, você é quase obrigada a ser aquilo que não é. Meu caso por exemplo. Um belo dia mamãe me perguntou por que não faço amizades com os vizinhos. Tem uma vizinha minha (biscatezinha, vai pra baile funk, usa roupinha curta e tudo o mais) que está trabalhando nos Correios (me pergunto como ela conseguiu... Ela mal concluiu o Ensino Médio!). Papai reclama comigo por não ter feito amizade com ela antes, senão ela teria me indicado pra trabalhar por lá. MAS QUE CARALHO. Eu não tenho personalidade pra conviver com uma garota que com certeza vai querer que eu acompanhe-a nos bailes funk do bairro e que vai me empurrar homens igualmente funkeiros e fedidos. Eu odeio essa mania que meus lindos pais tem de querer que eu me afaste das minhas amizades originais pra se escambar pro lado de "amizades fakes", que não vão ter efeito algum na minha vida. Forçar amizades é uma merda.
Mamãe queria que eu fosse diferente. Que eu fosse bonita. Que eu tivesse um namorado e vivesse feliz pra sempre. Não mamãe, isso é quase impossível.
"Quero que você use uma roupa bem bonita no domingo, porque vamos à igreja..."
"Ah tá bom mãe. Tá bom... Tsc..."
Como se a igreja desse um UP instantâneo na minha vida e tudo ficasse bem depois. Ela disse que se eu fizesse amizade com o povinho da igreja eu seria uma pessoa melhor. Eu fiquei quieta. Gastar saliva com uma bobagem dessa não ia valer a pena. Mas depois eu ri no dia seguinte contando isso pra minha amiga Ju.
Ah sim. Tem uma música que eu gostaria de compartilhar com vocês.
http://www.youtube.com/watch?v=aRllOg1cCWQ
(Deftones - Minerva)
Sei lá. Pensei nessa música o dia inteiro ontem.
Brain Damage.
"Você acorda. Abre seus olhos esperando que seu dia pelo menos uma vez na vida seja bom, no mínimo. A vida nunca é maravilhosa. Pelo menos pra você. Pra você, que tem a mente possuída pelas trevas e o coração destruído pela dor. E a loucura está cada vez mais próxima. A saída de emergência está ali, nos seus pulsos magros, esperando ser aberta por uma faca ou alguma atraente lâmina. A sua cor preferida é o vermelho. Aquele lindo e brilhante vermelho sangue. Saudade de vê-lo brotando da sua pele seca. Você queria ter uma pele bonita. Você queria ser bonita. Você é feia. Você tem dentes tortos. Você tão magra que nenhum cara te quer. Você é tão gorda que NINGUÉM nesse mundo te quer. Você é louca, doente... Feia, louca e doente. Reclamar demais? Não, você não reclama demais. Você não reclama sem razão. Ah sim, a razão. Aquilo que pouco a pouco você está perdendo. E quando perdê-la? IMAGINA QUE LOUCURA! Deitada numa maca. Numa maldita clínica psiquiátrica. Aquelas lindas pessoas de branco te comendo com os olhos! De branco não, de preto. A sua segunda cor preferida. Capas pretas VERSACE e foices cravejadas de SWAROWSKI. Porque você gosta de coisas fúteis. Mas você não gosta de gente fútil. Já te disseram que você é uma fútil? Talvez tenham dito, mas pelas suas costas, pra variar. Porque ninguém é sincero com você. Todos mentem pra você. Todos não gostam de você. Você sente isso. Você colocou na sua atordoada cabecinha isso. Sua mãe não esperava que você se tornasse a monstrinha que é. E ela não sente um pingo de orgulho de você. Será que ela te ama mesmo? Será? Você não quer que ela seja mais uma pessoa que te odeia. Com tanta gente te odiando, por quê continuar? Sua presença incomoda, entristece, deprime, dá nojo. As pessoas sentem pena de você. Sentem nojo de você. Se auto-destruindo? Hum. Não, as pessoas já fazem isso pra você... Olha só, a enfermeira está te olhando. passa a mão nos seus cabelos feios enquanto sorri. Te promete que tudo vai ficar bem. A foice brilha diante dos seus olhos. Os cristais ficaram rubros... Sua cor preferida! Seus pulsos começaram a jorrar um lindo sangue brilhante e vivo. A enfermeiras riam da sua cara. Você não ria. Em nenhum momento. Você viu tudo ficar escuro, escuro, escuro... E de repente você acorda. Abre seus olhos esperando que seu dia pelo menos uma vez na vida seja bom, no mínimo..."
"There's someone in my head, but it's not me."
"There's someone in my head, but it's not me."
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Hiato.
Oh!
Mas quanto tempo eu não posto nada por aqui! Pura preguiça, acreditem.
Mais uma vez eu estou aqui, falando (melhor, digitando) sozinha, sem esperanças de que alguém leia essa merda, mas é porque além do Tumblr, esse pode ser o único lugar pra eu poder vomitar os meus problemas e afins, já que a psicóloga não resolve.
Falando em psicóloga, voltei a passar por sessões no divã. Divã não, uma cadeira velha mesmo, afinal não sou rica e uso o SUS, como boa (e lascada) brasileira. Fiz apenas umas três sessões, e a velha entrou de férias. Uma tal de Elizabeth. Uma tia com cara de poucos amigos, dentes amarelados e munida de iPad e iPhone. Uma típica funcionária pública rica pelo governo. Eu nem quero mais voltar pra lá. Não ia adiantar. Eu disse que queria a psiquitaria (problemas, problemas, problemas...), já que passei um ano e alguma coisa frequentando um psicólogo e continuo a mesma problemática deprê de sempre.
Fui parar nessa psicóloga aí porque um belo dia mamãe disse que eu não estava me alimentando direito, que eu estava desaparecendo, de tão magra que estou. Achou que eu estava com anemia. Fui pra um clínico geral (um chinês chamado Dr.Sun. Não fui com a cara dele) e ele me pediu pra fazer exames. Fiz os exames que todo SUS pede e o resultado veio: NORMAL. Nada de anemia, nada de nada. Eu estava absolutamente normal por dentro. Entre aspas. Me deu duas fichas de encaminhamento. Uma pra psicólogia e outra pra psiquiatria. Uma possível depressão. (AH SÉRIO?!) Disse que possívelmente eu tomaria remédios. Foi aquela quizumba. Acabei indo parar na velha Elizabeth porque segundo ela, "eu te acho muito novinha pra tomar remédios fortes, ainda mais os tarjas-preta e blá blá blá... Homeopatia seria uma boa e blá blá blá... ". Saí das três sessões mais frustrada do que quando pisei no corredor do posto. Desde então não pisei mais lá e procuro alguém que me ajude DE VERDADE.
Nesse meio tempo, pra piorar minha depressão, perdi uma grande amiga minha num acidente de moto no final de agosto.

Essa japonesinha aí era uma das minhas melhores (e poucas) amigas. Ela estava namorando, já estava noiva inclusive, e estava grávida. Ela tinha muitos e muitos e muitos planos. Eu a vi lutar demais pra conseguir passar na Fuvest pra conseguir a vaguinha dela em direito lá na USP e e eu a vi muito triste quando ela falhou nas duas tentativas. Sei lá. Ela tinha tudo pra ser alguém daora na vida: era bonita, rica, tinha muitos amigos, uma vida maravilhosa. Talvez ela tenha sido destinada a ter uma vida curta. Ela aproveitou bastante. Mas aproveitou bastante MESMO. "Pra burro", como ela dizia. Hoje tomo shots de Tequila e caio nas ruas por causa dela. Hey bee, a Lii morre de saudades de você. ♥
O "poréns" péssimos na minha vida talvez tenham sido compensados pelo meu ingresso pro show do Roger Waters em março do ano que vem. Eu gosto do velho, gosto do "The Wall", gosto de Pink Floyd, por isso eu vou (dã!). Sei lá, eu queria muito ir pra esse show e consegui a porra do ingresso achando que eu não ia. Esse simples fato aí me mostrou que quando a gente quer muito uma coisa, por mais supérflua que seja, a gente tem que lutar pra conseguir.
Mesmo assim, minha cabeça de vez em quando volta a ser possuída pelas trevas e as esperanças de que eu me torne alguém melhor apagam feito uma lâmpada incandescente. Eu devia melhorar, devia pensar mais positivo, mas cada vez que me olho no espelho eu desabo na escuridão. Não sei se um dia eu ficarei bem (não por um momento, e sim pra sempre), não sei se um dia eu vou conseguir me olhar no espelho e me achar bonita (acho isso algo impossível, mas tudo bem), mas eu espero realmente que alguma luzinha no fim do meu longo túnel apareça. Vejo tanta gente radiante por aí, magnânima, bonita e feliz... E isso me deprime ainda mais, porque sempre penso que nunca serei como elas, sei lá.
Anyway, é isso. Pro desintersse de vocês.
Mas quanto tempo eu não posto nada por aqui! Pura preguiça, acreditem.
Mais uma vez eu estou aqui, falando (melhor, digitando) sozinha, sem esperanças de que alguém leia essa merda, mas é porque além do Tumblr, esse pode ser o único lugar pra eu poder vomitar os meus problemas e afins, já que a psicóloga não resolve.
Falando em psicóloga, voltei a passar por sessões no divã. Divã não, uma cadeira velha mesmo, afinal não sou rica e uso o SUS, como boa (e lascada) brasileira. Fiz apenas umas três sessões, e a velha entrou de férias. Uma tal de Elizabeth. Uma tia com cara de poucos amigos, dentes amarelados e munida de iPad e iPhone. Uma típica funcionária pública rica pelo governo. Eu nem quero mais voltar pra lá. Não ia adiantar. Eu disse que queria a psiquitaria (problemas, problemas, problemas...), já que passei um ano e alguma coisa frequentando um psicólogo e continuo a mesma problemática deprê de sempre.
Fui parar nessa psicóloga aí porque um belo dia mamãe disse que eu não estava me alimentando direito, que eu estava desaparecendo, de tão magra que estou. Achou que eu estava com anemia. Fui pra um clínico geral (um chinês chamado Dr.Sun. Não fui com a cara dele) e ele me pediu pra fazer exames. Fiz os exames que todo SUS pede e o resultado veio: NORMAL. Nada de anemia, nada de nada. Eu estava absolutamente normal por dentro. Entre aspas. Me deu duas fichas de encaminhamento. Uma pra psicólogia e outra pra psiquiatria. Uma possível depressão. (AH SÉRIO?!) Disse que possívelmente eu tomaria remédios. Foi aquela quizumba. Acabei indo parar na velha Elizabeth porque segundo ela, "eu te acho muito novinha pra tomar remédios fortes, ainda mais os tarjas-preta e blá blá blá... Homeopatia seria uma boa e blá blá blá... ". Saí das três sessões mais frustrada do que quando pisei no corredor do posto. Desde então não pisei mais lá e procuro alguém que me ajude DE VERDADE.
Nesse meio tempo, pra piorar minha depressão, perdi uma grande amiga minha num acidente de moto no final de agosto.

Essa japonesinha aí era uma das minhas melhores (e poucas) amigas. Ela estava namorando, já estava noiva inclusive, e estava grávida. Ela tinha muitos e muitos e muitos planos. Eu a vi lutar demais pra conseguir passar na Fuvest pra conseguir a vaguinha dela em direito lá na USP e e eu a vi muito triste quando ela falhou nas duas tentativas. Sei lá. Ela tinha tudo pra ser alguém daora na vida: era bonita, rica, tinha muitos amigos, uma vida maravilhosa. Talvez ela tenha sido destinada a ter uma vida curta. Ela aproveitou bastante. Mas aproveitou bastante MESMO. "Pra burro", como ela dizia. Hoje tomo shots de Tequila e caio nas ruas por causa dela. Hey bee, a Lii morre de saudades de você. ♥
O "poréns" péssimos na minha vida talvez tenham sido compensados pelo meu ingresso pro show do Roger Waters em março do ano que vem. Eu gosto do velho, gosto do "The Wall", gosto de Pink Floyd, por isso eu vou (dã!). Sei lá, eu queria muito ir pra esse show e consegui a porra do ingresso achando que eu não ia. Esse simples fato aí me mostrou que quando a gente quer muito uma coisa, por mais supérflua que seja, a gente tem que lutar pra conseguir.
Mesmo assim, minha cabeça de vez em quando volta a ser possuída pelas trevas e as esperanças de que eu me torne alguém melhor apagam feito uma lâmpada incandescente. Eu devia melhorar, devia pensar mais positivo, mas cada vez que me olho no espelho eu desabo na escuridão. Não sei se um dia eu ficarei bem (não por um momento, e sim pra sempre), não sei se um dia eu vou conseguir me olhar no espelho e me achar bonita (acho isso algo impossível, mas tudo bem), mas eu espero realmente que alguma luzinha no fim do meu longo túnel apareça. Vejo tanta gente radiante por aí, magnânima, bonita e feliz... E isso me deprime ainda mais, porque sempre penso que nunca serei como elas, sei lá.
Anyway, é isso. Pro desintersse de vocês.
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