sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Gagarin's smile.

Eu sou muito curiosa.

Já faz umas semanas que ando lendo muito sobre feitos históricos e pessoas extraordinárias. E, no meio dessas pessoas extraordinárias, uma me chamou a atenção: o cosmonauta soviético Yuri Gagarin. É, ele mesmo, aquele cara que viu esse planetinha de meu Deus lá do espaço e disse que a Terra é azul e blá.

Mas não foi por causa desse feito que ele me encantou. Foi o seu sorriso.

Sim. Procura umas imagens dele lá no Google pra você ver. E tenta ignorar uma das sobrancelhas, horrorosa por sinal.

Eu admiro sorrisos verdadeiramente humanos, como se a alma da pessoa estivesse sorrindo pra você, no objetivo de acertar em cheio na sua alma. E ele tinha um sorriso lindo! Era lindo porque era evidente no seu semblante o quanto ele amava ser aquilo que era, o quanto amava a vida que tinha. Acho que a maior demonstração de gozo pela vida está no sorriso de alguém. E você percebe a veracidade de um sorriso, é até fácil de enxergar.

E o Yuri era assim. Eu queria ser tipo ele: cheio de vida, otimista, charmoso e receptivo com as pessoas. Eu, na verdade, queria sorrir mais como ele (tentando esquecer dos meus dentes tortos, principalmente...).

Diziam que era impossível olhar para o cara e não sorrir junto. Era tanto, mas tanto carisma que o mundo inteiro se apaixonou por ele. Gosto de pessoas assim, naturais, humanas mesmo.

Ele era um ser incomum. Principalmente porque ele era o oposto dos soviéticos da década de 60: enquanto os caras eram altões, sisudões e puxas-saco do jeito Stalin de ver o mundo, ele era baixinho, atencioso e admirava as pessoas e o mundo onde viveu (e viu lá de cima). Vê se hoje em dia você encontra gente assim. Dá pra contar nos dedos, eu aposto.

Ele, de fato, era incomum.

E eu admiro gente incomum. Tanta mesmice enche o saco e desanima.

Tão incomum que parecia um anjo, ouso dizer.

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